ATIVIDADE - TURMAS 2 C e 2 D.
1) Vimos que autores como Thomas Hobbes, John Locke e Jean-Jacques Rousseau tem visões diferentes sobre o indivíduo em Estado de Natureza e o Contrato Social. Aponte as perspectivas desses dois autores.
Textos e atividades para os alunos de SOCIOLOGIA do Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira - CAp / UERJ.
Atividades:
1- A formação de sociedades democráticas, como conhecemos hoje, deve a dois grandes eventos que teve início no século XVIII. Quais foram e contextualize com o contexto democrático.
2 - De acordo com o texto de Luiz Gustavo Serpa, "...hoje o Brasil é uma sociedade mais democrática do que jamais foi. Desde 1985 estamos construindo um processo democrático que está consolidando-se de forma muito rápida". Ao analisar os discursos dos principais atores políticos no país, podemos afirmar que esse processo democrático realmente está se consolidando rapidamente? Justifique levando em consideração o equilíbrio entre os 3 poderes, uma característica da democracia moderna.
3 - UFMG (2008)
INSTITUTO DE APLICAÇÃO FERNANDO RODRIGUES DA SILVEIRA (CAp/UERJ)
Sociologia - Turmas 2 C e 2 D.
Trabalho individual ou em dupla.
Responda a questão abaixo:
Os direitos sociais são aqueles que visam resguardar direitos mínimos à sociedade. Têm como objetivo mitigar as vulnerabilidades sociais ocasionadas pelos modos de produção capitalista. No Brasil, estão previstos pelo artigo 6º da Constituição Federal de 1988.
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.
Relacione os direitos sociais e as visões políticas do Estado de Bem-Estar Social e o Neoliberalismo.
2 ANO - 2 C e 2 D - CAp/UERJ - SOCIOLOGIA
As notícias falsas divulgadas pela internet (fake news) foram tema da palestra do o professor Walter Capanema, coordenador-geral dos cursos de Direito Eletrônico da Escola de Magistratura do Estado do Rio de Janeiro (Emerj), nesta quarta-feira, dia 14, no auditório desembargador Roberto Leite Ventura. […]
O professor mostrou fotos manipuladas por aplicativos e imagens falsas, como uma rachadura na ponte Rio-Niterói. Capanema alertou que provocar alarme produzindo pânico está previsto no artigo 41 da lei das Contravenções Penais.
“Se a pessoa cria um perigo, manda uma mensagem que provoca alarme, ela pode ser conduzida ao juizado especial, possivelmente vai ser processada e pode responder pelo artigo 41 da Lei das Contravenções Penais”, alertou Walter Capanema.
Capanema destacou ainda que as fake news podem levar o autor a responder por questões de responsabilidade civil, calúnia, injúria, difamação e até incitação ao homicídio, como o caso que aconteceu em 2014, no Guarujá, no litoral paulista, com a dona de casa Fabiane Maria de Jesus, espancada até a morte por moradores da cidade, depois da divulgação de boatos de envolvimento em rituais de magia negra com crianças.
Disponível em: https://tj-rj.jusbrasil.com.br/noticias/469196219/encontro-de-especialistas-na-emerj-debate-fake-news Acesso em 26 outubro 2017
Considerando que o texto acima tem caráter unicamente motivador, redija uma redação sobre:
O PAPEL DA IMPRENSA E DO ESTADO NO COMBATE ÀS NOTÍCIAS FALSAS
No seu texto, discorra necessariamente sobre como as notícias falsas podem afetar o direito à cidadania, quais as principais dificuldades de se combater as notícias falsas e como a imprensa e o Estado devem atuar para coibir esse tipo de notícias.
(Cebraspe, 2021)
A indústria cultural vende cultura. Para vendê-la, deve
seduzir e agradar o consumidor. Para seduzi-lo e agradá-lo, não pode
chocá-lo, provocá-lo, fazê-lo pensar. Fazê-lo ter informações novas que
perturbem, mas deve devolver-lhe, com nova aparência, o que ele já sabe, já
viu, já fez.
Fonte: Chauí, Marilena. Convite à filosofia, ed.
Ática, São Paulo,1995.
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Vale a pena, também, mencionar dois outros efeitos
que a mídia produz em nossas mentes: a dispersão da atenção e a
infantilização.
Para atender aos interesses econômicos dos
patrocinadores, a mídia divide a programação em blocos que duram de sete a
dez minutos, cada bloco sendo interrompido por comerciais. Essa divisão do
tempo nos leva a concentrar a atenção durante os sete ou dez minutos de
programa e a desconcentrá-la durante as pausas para a publicidade.
Pouco a pouco, isso se torna um hábito. Artistas
de teatro afirmam que, durante um espetáculo, sentem o público ficar
desatento a cada sete minutos. Professores observam que seus alunos perdem a
atenção a cada dez minutos e só voltam a se concentrar após uma pausa que dão
a si mesmos, como se dividissem a aula em “programa” e “comercial”.
Ora, um dos resultados dessa mudança mental
transparece quando criança e jovem tentam ler um livro: não conseguem ler
mais do que sete a dez minutos de cada vez, não conseguem suportar a ausência
de imagens e ilustrações no texto, não suportam a idéia de precisar ler “um
livro inteiro”. A atenção e a concentração, a capacidade de abstração
intelectual e de exercício do pensamento foram destruídas. Como esperar que
possam desejar e interessar-se pelas obras de arte e de pensamento?
Por ser um ramo da indústria cultural e, portanto, por
ser fundamentalmente uma vendedora de cultura que precisa agradar o
consumidor, a mídia infantiliza. Como isso acontece? Uma pessoa (criança ou
não) é infantil quando não consegue suportar a distância temporal entre seu
desejo e a satisfação dele. A criança é infantil justamente porque para ela o
intervalo entre o desejo e a satisfação é intolerável (por isso a criança
pequena chora tanto).
Ora, o que faz a mídia? Promete e oferece
gratificação instantânea. Como o consegue? Criando em nós os desejos e
oferecendo produtos (publicidade e programação) para satisfazê-los. O ouvinte
que gira o dial do aparelho de rádio continuamente e o telespectador que muda
continuamente de canal o fazem porque sabem que, em algum lugar, seu desejo
será imediatamente satisfeito.
Além disso, como a programação se dirige ao que já
sabemos e já gostamos, e como toma a cultura sobe a forma de lazer e entretenimento,
a mídia satisfaz imediatamente nossos desejos porque não exige de nós
atenção, pensamento, reflexão, crítica, perturbação de nossa sensibilidade e
fantasia. Em suma, não nos pede que as obras de arte e de pensamento nos
pedem: trabalho sensorial e mental para compreendê-las, amá-las, criticá-las,
superá-las. A cultura nos satisfaz se tivermos paciência para compreendê-la e
decifrá-la. Exige maturidade. A mídia nos satisfaz porque nada nos pede,
senão que permaneçamos para sempre infantis.
Fonte: Chauí, Marilena. Convite
à filosofia, ed. Ática, São Paulo, 1995.
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